segunda-feira, 15 de junho de 2009

(QUASE) final de jogo

Além de começar a usar Renew Antiage (25+) e iniciar os depósitos da previdência privada, o meu ¼ de século me trouxe umas coisinhas a mais. Eu achava que era inferno astral. Depois passei a achar que era TPM. Como nenhuma das duas hipóteses tem validade mais, eu já parti para a teoria do cabelo branco. Fui para o salão e retoquei minhas luzes para tentar, assim, clarear meu cérebro. Nada.

Comecei a idade nova com todas as áreas da minha vida mal-resolvidas. Nada de felicidade completa. Sabe quando você não sabe se sai com a bolsa rosa ou com o sapato roxo? Então, é isso. Paguei meu cartão de crédito chorando, pensando que ao invés da dívida de quinhentos reais em besteira, eu poderia ter investido quinhentos reais em um curso. Sim, a idade chegou e a responsabilidade veio de brinde.

O certo para mim é o “complicado e perfeitinho”. O famoso “homem errado”. Ninguém entende. Nem eu. Logo, mudemos de parágrafo para coisa não complicar mais. (Sabe a história do não pensar para não ter que resolver? É isso).

O trabalho é um caso à parte. Gente do céu, eu já falei aqui um milhão de vezes o quanto eu não gosto do mundo corporativo? Posso falar mais uma? Obrigada. Estou ficando louca e a minha gastrite tem dado pulinhos aqui dentro. É stress por todos os lados. Queria ganhar na mega agora e partir para uma volta ao mundo. Clichê, mas renovaria minha alma.

Enquanto procuro terapia e intensifico as minhas aulas de yoga, penso que o que eu tenho que fazer mesmo é me resolver profundamente. Aceitar e dar o mérito da vitória ao lado emocional (sempre torci por ele na arquibancada mesmo). Esquecer a razão, me deixar levar um pouco – só – pelo o que o coração diz. As mensagens são dúbias, cheia cortes, mas, no fundo, eu sei interpretar perfeitamente. É que nem o inglês, precisa de treino, mas se pega no tranco vai que é uma beleza. A partir de agora, o que eu vou intensificar, é a maior razão de todas: a do meu coração.

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