segunda-feira, 10 de maio de 2010

Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis

Hoje faz seis anos que eu tenho sobre o que escrever quando dá preguiça de medir palavras. Tem dias que acordo sem vontade de ser racional. Pulo da cama com o coração para fora, brega o suficiente para escutar Alcione no trânsito. E é ele, sempre ele, que me salva nessas horas. Meses sem publicar nada, escondendo textos safados nos documentos pessoais do computador da empresa. Mas com ele não preciso. Posso jogar palavras cafonas, que tudo cai bem. E posso, ainda, ser brega, intensa, esquisita, chata, louca e pervertida. Perto dele eu me permito, simplesmente, ser.
Ele não é meu namorado, mas também tá longe de ser um amigo. Não é meu irmão, primo, sobrinho. Eu não sei o que ele é meu. E quer saber? Isso é o que menos importa. O que sei é que há 2.250 dias eu tenho um e-mail de bom dia na caixa de entrada ou uma mensagem engraçadinha no meu celular. E isso faz os meus dias mais coloridos e fáceis. Ele me permite ser chata e mimada e louca e ter uma TPM que assusta meio mundo. Eu idem. Nós exercemos o real sentido da palavra “aguentar” (com maestria e boa vontade)
Eu não ligo para o que os outros falam ou pensam. Quero que se dane a opinião de quem me julga certa ou errada. Para mim, o que vale mesmo, é a segurança de ter alguém que volta mesmo quando eu faço/falo as maiores barbaridades do mundo. Não por ele ser legal demais, mas sim porque nós nos sabemos e, junto com toda a torcida do Santos (ele me mataria se eu citasse outro time), temos a convicção de que esse nosso amor é meio louco, meio fora da realidade, meio sem pé nem cabeça, mas é puro pra caralho!
*Obrigada, penta*

Nenhum comentário: