quinta-feira, 19 de março de 2009

Dezesseis toneladas

Eu ando por aí rindo de tudo. Acho graça de graça. Ninguém está precisando me dar pirulito de coração e nem bala-chiclete para me ver feliz. Eu estou meio boba, sabe? Outro dia fiquei pulando na cama – dos outros, que nem quando eu tinha cinco anos e queria fazer algo escondido da minha mãe. Eu tenho dado mais risada, tenho achado tudo mais leve. O meu coração está pra fora faz uns dias. Ele tá legal, não tem reclamado nem dos meus abusos de poder. Ele andava falando por aí que eu estava folgada, colocando quem bem entendia dentro dele que já estava tão, mas tão cheio que qualquer dia explodia. Mas agora tudo mudou, eu resolvi liberá-lo, deixei solto, dei férias, decretei feriado. Ninguém entra, só ele sai. Para onde quiser. Isso me deixou mais livre. Eu que sempre detestei as coisas certinhas, abri mão da formalidade, abri mão da hierarquia (eu que mando?), abri mão das regras. Deixei tudo por aí. O resultado? Uns quilos a mais. Felicidade engorda. E eu não quero nem saber.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi, Bruna,
é incrível como me identifico com muito do que você escreve. E nem sempre consigo me expressar como você... parabéns pelos textos! :)